POESIA 068 - Bêbado




BÊBADO
Leandro de Araújo


Ébrio e sedento
Quero beber-te o sumo
Até a última gota
Então embriagar-me

Fazer minhas pernas
Bambas e trêmulas
Perderem o rumo
Sentir dobrar os joelhos

Teu álcool é doce
E escorre em mim
Garganta adentro
Incendeia a chama

Teu cheiro é meu
Etílico de ti sou eu
Bêbado e feliz fico
Sorrindo na sarjeta

És meu vício bom
Quero mais uma dose
De cálice em cálice
Vou sorver-te toda



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