A FIGUEIRA
Leandro de Araújo
No topo morto ela veio
Surgiu com força de ventos
Zombou agruras do tempo
Impôs o seu próprio meio
Elegeu nascer onde a sorte
Força e gume de machado
Plantou um pau alambrado
Nascido do tombo da morte
Bem no topo do moirão
Qual de uma vida a bandeira
Fez do pau-ferro seu chão
Com oito folhas, faceira,
Enraizando um coração
Brotou teimosa a figueira
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