MICROCONTO 016

    Abri a janela do quarto andar e o vento frio beijou-me o rosto. Ruborizei na hora. Invejei sua liberdade e, ao mesmo tempo, apaixonei-me. Sou facinho assim com quem me lembra do quanto poderia ser livre do lado de fora da janela.

    Mas o vento passou e se foi. Ficou a saudade. Fechei a janela.

Comentários

Postar um comentário