Leandro de Araújo
Pessoa tem razão
Cartas de amor são ridículas
Tão ridículas como quem ama
Quem sente na face a chama
Na mera lembrança de um amor
Que ao vê-la de longe
Sente borboletas ridículas
Fazendo baile nas entranhas
Ridículas como as mãos frias
As quentes canções de ausência
Nas solitárias lágrimas da dor
Cartas ridículas como embriagar-se
Para amenizar a falta de quem nunca esteve
Mas quem sabe estar
Pessoa tem razão
Somos ridículos quando amamos
Inevitável e indispensavelmente ridículos
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