Não somos
iguais.
Somos diferentes. Muito diferentes.
Diferentes na cor, na forma, no pensamento. Nas capacidades físicas e cognitivas. Na maneira de nos relacionar com outras pessoas, nos desejos e necessidades.
Nos
portamos diferente, nos vestimos e de falamos também, mesmo falando o mesmo
idioma. Também nos diferenciamos no que comemos, e na quantidade de comida que
temos à disposição.
Não fazemos
as mesmas orações, nem rezamos para o mesmo Deus. Bem como, para alguns, Deus
sequer existe.
Ouvimos
músicas distintas, não lemos os mesmos livros, nem assistimos os mesmos filmes
e séries. E algumas, que outras pessoas amam de paixão, nós achamos completamente sem
graça.
Uns amam
prosa, outros poesia. Uns amam pescar, outros preferem comer o peixe. Muitos
não comem carne de espécie alguma.
Sabe qual o
problema que isso gera? Nenhum. Sério! Sermos diferentes não nos obriga a
desgostar de ninguém! Nem a gostar.
O problema real não é sermos diferentes, nosso grande problema, o maior problema de todos, é acharmos que os que são diferentes de nós são inferiores justamente por isto. São menos inteligentes, não têm o mesmo "bom gosto" ou o mesmo nível cultural. Como se cultura pudesse ser medida com uma régua.
O mundo ideal não é aquele onde todos são iguais, até porque seria um mundo muito chato. O mundo ideal, mesmo, seria aquele onde as pessoas não fossem julgadas, comparadas ou qualificadas em função de suas diferenças, mas pela capacidade de fazer o bem umas as outras. Mesmo que estas outras sejam muito diferentes.
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