POESIA 091 - Barcos de Papel


BARCOS DE PAPEL
Leandro de Araújo

Somos barcos de papel
descendo pela sarjeta
após a chuva forte.
Nossa fé é tão somente
não desfazer o fundo
ou abrir na correnteza.

Água impiedosa. Água suja.
O porto que nos espera
é o naufrágio inevitável...
Ou o sorriso dos meninos
que acompanham
nossa derrocada
em direção à escuridão
de um bueiro.






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