MESMO A MAIS BELA FLOR
Leandro de Araújo
Mesmo a mais bela flor
Com todo seu esplendor
Depois de explodir em cores
Depois de inspirar amores
Retorna ao chão de onde veio
Em seiva volta pra terra
Num ciclo que não encerra
Reencontrar as raízes nuas
Reencontrar as origens suas
Nutrindo em seu próprio seio
Voltar pelo próprio veio
Entre o destino e o anseio
Refaz assim seus caminhos
Refaz do tronco aos ninhos
Morrer num gesto de amor
Morrer e reflorescer
Eternamente renascer
Renasce vinda do chão
Renasce em cor e botão
Mesmo a mais bela flor
Este poema traz em si uma experiência. Depois de lê-lo pela primeira vez, faça uma nova leitura, desta vez lendo-o iniciando pelo último verso, "de baixo para cima". Encontrará outro poema, uma outra forma de ver o mesmo tema. Assim são os círculos, ou ciclos. Não têm exatamente um final, mas são feitos de novos começos. Abraço.
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Muito bonito, Leandro!
ResponderExcluirMuito obrigado, professora Clara. Abraço!
ExcluirEspetacular 🙌🤝👏
ResponderExcluirMuito obrigado pelo carinho. Beatriz. Abração!
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